Não saberia, nunca, explicar a sensação feliz que me dá rever fotos, vídeos e conversar com os que lá conheci. Escrevi alguns textos tentando juntar momentos, conversas, sensações sentidas e vividas nos tantos lugares pelos quais passei. Há acréscimos, eu preciso mencionar. É ficção, portanto. Os textos deste blog são completamente carregados de nostalgia... esperança... e vida! Vida, que é o estado em que quero estar permanentemente!

terça-feira

Rio Amazonas, Julho 2013

É impossível, e seria até prepotente da minha parte, tentar definir o sentimento que percorreu meu Ser nesses cerca de 6 dias de balsa através do Rio Amazonas. Foram 3.000 quilômetros de uma vegetação incrível, voos de araras, papagaios, garças e outras dezenas de pássaros que não saberia dizer o nome; além de macacos, búfalos, bois, botos, grilos, borboletas que aparecem com todo encanto ao longo do trajeto. Cada crepúsculo era um espetáculo do céu; cada nascer do sol uma emoção indefinível. Da rede, a vista permanente da maior floresta tropical do mundo, com ribeirinhos chegando perto da balsa para pedir roupas, presentes ou simplesmente para curiar a nossa passagem. Impossível não perceber o processo de desmatamento no rio mais longo do mundo. É lamentável perceber que o mal da Amazônia são os próprios moradores, que jogam lixo no mesmo todos os dias.

As balsas são vivências à parte; tantos dias literalmente juntinhos faz com que se formem amizades solidamente efêmeras e foi maravilhoso participar desse processo: cantores de banda, futuros jogadores de futebol, gringos, sacoleiros e uma centena de pessoas que tentam uma vida melhor no sentido Manaus pegaram a balsa conosco. Com direito a tempestade (tendo que colocar colete salva-vidas e tudo), ventos fortes e muito balança-balança, eu e Pierre curtimos os dias de ócio produtivo no trajeto Belém-Alter do Chão-Manaus. Talvez as imagens e o vídeo falem um pouco mais por mim:



A fiscalização passa é longe: balsas lotadas e sem atenção dos tripulantes

Uma das balsas nas quais embarcamos

A primeira noite foi difícil: enjoo e adaptação

Do banheiro, a vista mais linda do mundo (aqui tava de noite, mas de dia...)

De boa na Amazônia

É assim que a gente viaja

Centenas de redes umas em cima das outras

Só no Brasil uma ideia dessas

Tem quem durma muito bem

Tem quem relaxe também

Com um dos comandantes

Nós éramos os doidos da balsa

Mas comíamos de modo saudável e barato, isso que importa

Da balsa, a Amazônia

Pra criançada não tem tempo ruim

Pierre ajudando as crianças a fazer uma pipa

Passageiros esperando ribeirinhos chegarem para jogar presentes

Muitas crianças vêm à balsa em busca de presentes dos viajantes

Cidades ribeirinhas onde parávamos para desembarque de passageiros e mercadorias

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Encontro das águas: Amazônia
Encontro das Águas: rio Negro e Solimões

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia

Amazônia


Tempestade de 5 minutos que pareceu uma eternidade: teeeenso

Amigo canadense

Amazônia

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Amigos de balsa

Amigos de balsa: Rafaela e Marcelo

"Sinto que sou um bosque \ que ha rios dentro de mim\ montanhas \ e parece-me que vou espirrar flores \ e que, se abro a boca, \ provocarei um furacao com todo o vento\ que tenho contido nos pulmoes" - Gioconda Belli

Manaus, 20 e 21 de Julho de 2013

A capital do estado do Amazonas foi nossa última parada. Na verdade, não nos sentimos atraídos pelas grandes cidades nessa viagem: preferimos as pequenas vilas e comunidades em torno do rio Amazonas, assim foi bem mais divertido e relaxante. Mas, o pouco tempo que ficamos em Manaus nos permitiu dar um passeio pelo centro (embora a maior parte dos museus e lojas estivessem fechados por ser domingo) e visitar a famosa Feira de Artesanato Eduardo Ribeiro. Bem, não encontramos souvenirs muito legais, mas achei legal ver a feira lotado, em plena 8h30min da matina, com famílias fazendo o café da manhã com carne, paçoca e outras comidas pesadas.

Amanhecendo em Manaus

Teatro Amazonas

Torre do Relógio

Mercado de Peixes e Carnes

Tambaqui até a canela

Repare no "baião de DOS" no painel amarelo

Exposição "Peixe & Gente" no Museu da Amazônia

Exposição "Peixe & Gente" no Museu da Amazônia

Exposição "Peixe & Gente" no Museu da Amazônia

Exposição "Sapos, Peixes e Musgos" no Museu da Amazônia

Exposição "Sapos, Peixes e Musgos" no Museu da Amazônia

Jardim Botânico de Manaus: árvore de 500 anos

Jardim Botânico de Manaus

Jardim Botânico de Manaus

Jardim Botânico de Manaus: goiaba do mato

Lendas indígenas retratadas no Museu da Amazônia

Museu da Amazônia

Museu da Amazônia

Museu da Amazônia

Museu da Amazônia

Museu da Amazônia

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Chuvinha básica de 15 minutos

A lua de agradecimento

Último lanche em Manaus: sanduíche com o guaraná Baré

O melhor sorvete da cidade: sabores nativos