Não saberia, nunca, explicar a sensação feliz que me dá rever fotos, vídeos e conversar com os que lá conheci. Escrevi alguns textos tentando juntar momentos, conversas, sensações sentidas e vividas nos tantos lugares pelos quais passei. Há acréscimos, eu preciso mencionar. É ficção, portanto. Os textos deste blog são completamente carregados de nostalgia... esperança... e vida! Vida, que é o estado em que quero estar permanentemente!

quarta-feira

Paraty | Guarulhos | Fortaleza, 29 de julho de 2018

Mais uma viagem memorável chega ao fim. O estado do Rio de Janeiro agora tem outra dimensão na minha cabeça. A Costa Verde é realmente uma das regiões mais lindas que eu já vi até agora no Brasil. Eu entendo perfeitamente porque os ricões tem grandes mansões nessas áreas... arrisco dizer que é um dos locais mais agradáveis do mundo para se morar.

Entrada do Camping que nos acolheu nesses dias em Paraty

De Paraty, é possível pegar o ônibus da empresa "Reunidas" que vai para São Paulo. Mas é preciso ainda pegar um trem/metrô para o aeroporto de Guarulhos. Preferimos pagar um pouquinho mais caro e utilizar o transfer da Paraty Tour do camping direto para o aeroporto.

Restaurante brega no meio da estrada - fantástico

Tamanho de sanduíche no sul/sudeste do Brasil não é brincadeira, não, gente

Durante a longa espera em Guarulhos/SP, aproveitei para ler os jornais garimpados na Flip


Preciosidade de viagem: muitas cachaças e o botom por meio do qual me assumo: amo mesmo uma boa cachaça artesanal

Paraty, 26 de julho de 2018

Neste dia, decidimos iniciar o passeio pelo Free Walker Tour. Como funciona? Guias voluntários estão todos os dias (menos quarta-feira, se não me engano) na Praça Matriz, pontualmente às 10h, para realizar um passeio histórico pelo centro, explicando os aspectos mais importantes dessa riquíssima cidade colonial. Quanto custa? Você paga, ao final, o valor que achar que o passeio vale. Tem outros horários? Tem um também às 17h, mas em inglês.

Basta procurar os voluntários de camisa vermelha na Praça Matriz, às 10h da manhã

A cidade iluminada pelo sol do RJ

Impossível não "blogueirar" nessas casinhas tão fofas

Intervenção literária na Flip
Praça da Matriz toda decorada para a Flip
Reabertura do Cinema de Paraty
Início do Free Walker Tour no Centro Histórico

Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de estilo neoclássico

Centro Histórico de Paraty

Não se sabe ao certo o motivo, mas as ruas de Paraty fazem curvas e, por isso, não vemos seu fim

Ruas constantemente alagadas de Paraty: elas foram construídas de modo que a água do mar entrasse para lavar os dejetos jogados

Vista panorâmica do cais, da "Casa dos Desejos" (Flip) e da Igreja Nossa Senhora das Dores
Igreja Nossa Senhora das Dores no fim de tarde...

Rua Fresca

Pousada do Ouro: uma das mais conhecidas de Paraty

Sobrado do príncipe João de Orleans e Bragança, da família de D. Pedro II

Sacada do prédio da Casa da Cultura

Natureza viva e morta em harmonia

Casa do Francês

Casa Maçônica, com muitos símbolos e mistérios envoltos em sua estrutura

Vista para o cais de Paraty

As medidas das telhas eram feitas por meio das coxas dos escravos (daí a expressão "feito nas coxas", pois afinal, não saiam tão perfeita assim - é o que dizem)
Igreja de Santa Rita, onde os pardos podiam ter acesso


Rua do Fogo: ponto de prostituição da época colonial (hoje, a mais linda de Paraty)

Uma das casas onde se vendiam escravos durante o período colonial =(

Mais das ruas charmosas de Paraty
Centro histórico de Paraty
Centro Histórico de Paraty
Telhas com beiral de porcelana pintada (à esquerda) e telhas comuns (à direita)
Paraty foi a mais importante produtora de cachaça do Brasil Colônia (ainda restam abertos 7 alambiques originais )
Esse artista faz desenhos incríveis em moedas

Almoçamos no charmoso restaurante "Taberna" (servem comida no peso - vale muito a pena)

Esses carrinhos de doce são típicos aqui de Paraty



Imagem refletida do Centro Histórico

Lua vista do cais

Visitando a cervejaria artesanal Caborê

Provando um dos pratos mais comuns por aqui: peixe com banana

Resumo do dia em um minuto de vídeo. Vale a pena conferir as imagens em movimento:

  
Sexto dia terminou assim.

Ilha Grande | Paraty, 25 de julho de 2018

Hora de partir desse lugar mágico e encantador! Para mim, certamente, este foi o ponto alto da viagem: muitas trilhas e muitas praias, as quais podemos fazer sozinhos, comida de todos os gostos, pessoas alegres e gentis e um cenário de outro mundo!

Estação de embarque para Angra dos Reis rumo a Paraty

Foi bom demais enquanto durou a nossa estada por aqui

Muito orgulhosos de ter subido até ali em cima

Na volta, pudemos ir na proa do barco, alcançando a melhor vista no percurso de 1h10min até Angra dos Reis

Chegando na Estação Santa Luzia, em Angra dos Reis, é facílimo chegar até Paraty. No balcão de informações da estação é possível ter acesso a todos os horários do ônibus. Eles passam a cada, mais ou menos, 50 minutos, o que facilita muito a ida para lá (e você pega quase em frente à estação). A passagem custa apenas R$15 e a viagem dura cerca de 2 horas. O bacana do percurso nesse ônibus (diga-se, de passagem, que é um busão de linha mesmo) é que ele passa dentro das duas usinas nucleares de Angra. De perto, a gente consegue ver a monstruosidade desse empreendimento nuclear.

Última hospedagem com hotel milhões de estrelas no Camping Portal de Paraty
A diária custa R$40 por pessoa e o camping tem todas as comodidades esperadas para uma boa hospedagem
Nosso camping ficava a cerca de 7 minutos do Centro Histórico. Esse foi o melhor custo-benefício que encontramos, tendo em vista que qualquer outro tipo de hospedagem em Paraty é imensamente caro.


Abertura da Flip com a maravilhosa Fernanda Montenegro (imagem do insta Flip_se)

A Flip é a maior Feira de Literatura do país, reunindo escritores nacionais e internacionais bem renomados, e eu sempre tive o sonho de conhecê-la. Apesar da nossa jornada carregada de atividades, deu tempo de curtir um pouco da imensa programação desse evento:

Abertura da Flip e já garimpando a revista Piauí especial

Visitando aquela que já foi a maior cidade exportadora de ouro do Brasil

Encontrando os amigos de Letras aqui na abertura da Flip, na praça Matriz

Jantar pós Flip. Numa das ruas paralelas é possível ter um PF gigante a R$20 (fora isso, é tudo muuuito caro)

Casario colonial preservado no Centro Histórico de Paraty

A primeira noite foi mesmo para conhecer um pouco do charme da cidade. Deixamos as demais descobertas para o dia seguinte, no Free Walker Tour, que eu explico no post seguinte.