Através da empresa Guanabara é possível viajar para qualquer cidade da serra de Ibiapaba. Para Ubajara, a passagem custa em média R$ 32 (ida), com ônibus confortável, com banheiro e ar-condicionado. Na ida, saímos às 10h da manhã, com uma parada, de cerca de uma hora, em Itapajé. Chegamos em Ubajara depois de cerca de 7h de viagem. A estrada tem trechos em construção, o que dificulta a viagem. Porém, na volta, escolhemos viajar à noite, assim, não há paradas e o trajeto fica em cerca de 5h30min. Chegando na rodoviária, é possível encontrar táxi; mas, para os que preferem moto táxi, é melhor descer mais no centro da pequena cidade de Ubajara.
 |
Fim de tarde em Ubajara |
 |
Luzes natalinas na pracinha de Ubajara |
 |
A região tem produção holandesa de Flores |
Como o único camping da região fica no Sítio do Bosco, em Tianguá, cidade um pouco distante do Parque Nacional de Ubajara, destino que queríamos ir, o jeito foi alugar uma pousadinha próximo ao Parque. A Pousada Gruta é bem modesta (pequeno quarto para casal, com banheiro, chuveiro quente e televisão), mas oferece café-da-manhã delicioso:
 |
Café da manhã regional e orgânico |
 |
A tradicional MARACUCHAÇA é a bebida típica da pousada |
 |
Comida e bebida com preços bastante razoáveis |
Como toda típica cidade do interior, Ubajara é pequena, sem outros atrativos que o Parque Nacional de Ubajara; e foi pra chegar a ele que viajamos em média 6h de Fortaleza. Com uma média de 563 hectares, o parque é o menor do Brasil, mas isso não significa que sua beleza é inferior. Embora pouco explorado em termos de atrações turísticas (para nós, que adoramos fazer grandes trilhas, foi meio decepcionante), a flora e fauna ainda preservadas valem a pena:
 |
Flora local |
 |
Flora local |
 |
Início da trilha |
 |
Cipós pelo meio do caminho |
 |
Cada grande árvore com a legenda ao pé |
 |
Plantas parasitas |
 |
Várias pedras no meio do caminho |
 |
Gavião procurando comida |
 |
Se não fosse a seca, poderíamos ver, deste mirante, todas as cachoeiras do Parque |
 |
Eu e Pierre no Mirante |
 |
Lírios do campo |
 |
Formiga gigante.. nem queira uma picada dela |
 |
Eu e Pierre na trilha |
 |
Bambuzal que está devorando uma árvore grandona |
 |
Moradores, com jumentos, transportam carvão pela trilha |
 |
Nosso roteiro |
 |
Contraste lindo |
 |
Lá no topo a primeira queda d'água (sem água, infelizmente) |
 |
Mais cipós |
 |
Um pouco de água no trajeto |
 |
Mata marrom e cinza, de tanta secura |
 |
Caatinga e Mata Atlântica |
Depois de uma pequena trilha de 7km, chegamos à Gruta de Ubajara. Encontrada por índios no século XIX, a gruta se tornou, anos depois, palco de casamentos e batizados de romeiros, o que fez com que, hoje, ela estivesse muito depredada:
 |
Entrada da gruta |
Dá um friozinho na barriga ouvir aquele monte de morcegos loucos dentro da gruta. Felizmente, apenas 30% da gruta pode ser visitada, a fim de evitar mais danos. Durante a visita, o guia fecha, por alguns segundos, as luzes artificiais e é possível sentir realmente a calmaria na escuridão. Na saída, a única maneira de voltar para a entrada do Parque é através do
teleférico. Pagamos R$ 4 para atravessar 500m de teleférico, sobrevoando as árvores e montanhas:
Nenhum comentário:
Postar um comentário