Acordamos bem cedinho para acompanhar a manhã rotineira do meu sogro. Todo dia, ele pega a bike, vai até a estação de trem, faz uns 30 minutos de viagem; chegando no centro de Lyon, continua o trajeto de bike até o trabalho. Eu fiquei mais impressionada com a disposição dele do que com inveja do sistema de transporte europeu. Sim, porque andar de bicicleta, pelo menos nos arredores privilegiados onde moro, em Fortaleza, é muito mais, na minha opinião, uma questão de atitude e de mudança de estilo de vida do que de infraestrutura e segurança. O centro de Fortaleza já melhorou bastante pros ciclistas, mas, mesmo assim, muitos ainda resistem e continuam inventando desculpas para não substituir aquela ida de carro à padaria por umas pedaladas de magrela.
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Saindo de Villefranche e voltando pra Lyon |
Depois de uma pequena sesta (porque a maratona é grande!), fomos almoçar na casa da tia Jeanne. A tia dos esportes radicais recebeu a gente com um apéro maravilhoso, com uma blanquette de veau e com uma torta de maçã e pera deliciosos!!!
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Eu amo demais esses pratos de porcelana retrô |
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Colheita de figos no jardim |
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Apéro com as bebidas mágicas da tia Jeanne |
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Um bom vinho pra esperar o prato principal 😍 |
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Torta de maçã e pera feita em casa: esses franceses são os melhores do mundo na cozinha |
É difícil sobrar um tempinho para dar uma caminhada, mas hoje deu certo; então, eu e Pierre fomos ao centro revisitar algumas lojas que gostamos e curtir a cidade do jeito que dá:
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Gibert et Joseph: uma das minhas livrarias preferidas |
A noite de hoje foi em casa, com um jantar em família. A conversa rendeu e fomos dormir tarde refazendo o mundo e nos confrontando com nossos saberes.
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